Acabei de ver o teaser trailer na TV de
Te Amarei Para Sempre (
The Time Traveler's Wife), embora o nome dele aqui seja
Die Frau des Zeitreisenden. Eu já tinha visto há algumas semanas no
blog da Brenda e me apaixonei imediatamente pelo filme, x) Tá certo que o trailer mostra tudo, mas ainda assim quero ver *_* Ainda mais que a música tema do trailer é do
Lifehouse!
É a história de uma mulher (Rachel McAdams,
Diário de uma Paixao) que se apaixona por um homem (Eric Bana,
Munique) que, por um problema genético, viaja no tempo, sem ter controle sobre isso.
Suspeito que o fim será triste. :'(
A estréia no Brasil está marcada para o dia
30 de outubro. Aqui na Alemanha, dia 15 de setembro, o que é muito estranho, porque os filmes costumam chegar aqui muito depois do Brasil o.o
O trailer é lindo *_*
O livro: O filme é baseado no bestseller
A Mulher do Viajante no Tempo de Audrey Niffenegger. Comecei hoje a ler (tenho mania de ler os livros antes de ver os filmes, porque gosto do complemento que um faz ao outro, embora os livros, em geral, sejam melhores). O prólogo já me pegou. Muita gente vai se identificar. Segue o prólogo de teaser e incentivo para que todos leiam o livro (vejo onde comprar e precos do livro
aqui):
Prólogo de A Mulher do Viajante No Tempo Claro: é duro sobrar. Espero Henry, sem saber dele, me perguntando se está bem. É duro ser quem fica. Mantenho-me ocupada. Assim, o tempo passa mais depressa. Durmo sozinha e acordo sozinha. Caminho. Trabalho até cansar. Olho o vento brincar com o lixo que passou o inverno inteiro debaixo da neve. Enquanto a gente não pensa nas coisas, elas parecem simples. Por que a ausência intensifica o amor?
Há muito tempo, os homens iam para o mar e as mulheres ficavam na praia a esperá-los, procurando o barquinho no horizonte. Agora espero Henry. Ele some sem querer, sem avisar. Espero-o. Tenho a sensação de que cada minuto de espera é um ano, uma eternidade. Cada minuto é lento e transparente como vidro. Através de cada minuto, vejo uma fila de minutos, à espera. Por que ele foi aonde não posso ir atrás? ...
Henry: Como é a sensação? Como é?
Às vezes é como se a atenção desviasse um instantinho. Então, sobressaltado, você percebe que o livro que estava na sua mão, a camisa de algodão xadrez vermelha com botões brancos, o jeans preto preferido e as meias marrons com um furo num dos calcanhares, a sala, a chaleira prestes a apitar na cozinha: TUDO ISSO SUMIU. Você está em pé, pelado, dentro de uma vala, com água gelada até os tornozelos, numa estrada rural não identificada. Você espera um minuto para ver se talvez vai voltar direto para seu livro, seu apartamento etc. Depois de passar uns 5 minutos xingando e tiritando e torcendo para conseguir se limitar a desaparecer, você começa a caminhar para um lado qualquer, que acabará dando numa fazenda, onde você tem a opção de roubar ou se explicar. Se roubar, você pode ir parar na cadeia, mas se explicar é mais tedioso e mais demorado e, de qualquer forma, envolve mentir, e também as vezes resulta em ser levado para a cadeia, então, que diferença faz... Às vezes você se sente eufórico. Tudo é sublime e tem uma aura, e de repente, você esta enjoadíssimo e aí se foi. Está vomitando em cima de uns gerânios de subúrbio, ou nos tênis de seu pai, ou no chão de seu próprio banheiro 3 dias atrás, ou num passeio de madeira em Oak Park, Illinois, por volta de 1903, ou numa quadra de tênis num belo dia de outono nos anos 1950, ou em seus próprios pés descalços numa grande variedade de tempos e lugares. COMO É ESSA SENSAÇÃO?? É exatamente como um daqueles sonhos em que de repente a pessoa se dá conta de que tem de fazer uma prova para a qual não estudou e está pelada. E deixou a carteira em casa. Quando estou em outro tempo, estou invertido, transformado numa versão desesperada de mim. Viro um ladrão, um andarilho, um bicho que corre e se esconde. Assusto velhas e assombro crianças. Sou um truque, uma ilusão da mais alta ordem. É INCRÍVEL EU SER MESMO REAL. Tudo o que peço são alegrias modestas. Um romance de mistério na cama, o cheiro dos longos cabelos ruivos de Clare molhados depois do banho, um cartão-postal de um amigo em férias, creme se diluindo no café, a maciez da pele embaixo dos seios de Clare, a simetria das sacolas de compras enfileiradas na bancada da cozinha esperando o seu conteúdo ser guardado. Gosto de passear pelas seções na biblioteca depois que os clientes foram para casa, tocando de leve as lombadas dos livros. SÃO ESTAS COISAS QUE PODEM ME DEIXAR MORTO DE SAUDADE QUANDO O CAPRICHO DO TEMPO ME DESLOCA DELAS E Clare, sempre Clare. Clare de manhã, sonolenta e de cara amassada. Clare com os braços mergulhados na tina de fazer papel, puxando o molde e sacudindo-o assim, para misturar as fibras. Clare lendo, com o cabelo solto sobre o encosto da cadeira, passando bálsamo nas mãos rachadas antes de dormir. A voz baixa de Clare está em meu ouvido com freqüência. ODEIO ESTAR ONDE ELA NÃO ESTÁ, QUANDO NÃO ESTÁ. NO ENTANTO, VIVO PARTINDO E ELA NÃO PODE VIR ATRÁS. Compre o livro)