A escolha mais lógica

Quando tinha uns 5 anos de idade, as cores que eu escolhia para pintar e desenhar nunca eram muito convencionais. Azul para a pele humana, lilás para o cabelo, vermelho para as árvores, verde para o sol e assim ia.

Sempre que os adultos me corrigiam e tentavam mostrar a forma correta de pintar, eu já pensava o mesmo que penso até hoje: "Mas isso não é criativo! Por que eu criaria uma coisa que já existe?

O que os adultos não compreendiam é que muitas vezes a escolha mais lógica é também a escolha mais chata.

Afinal, em que outro universo teríamos um sol verde se não no da imaginação?